[Cinco dias de Cretino, A.C NUNES] - Dia 4: Entrevista com A.C NUNES

Olá!Tudo bem?
A autora A.C Nunes disponibilizou para a semana de divulgação uma entrevista e algumas curiosidades.
Vem conferir!

ENTREVISTA

1.Como surgiu a ideia de descrever "Amor á Segunda Vista"?
R: Amor à Segunda Vista foi uma adaptação de um amontoado de ideias que eu já tinha em mente. É claro que a história não veio completa. Antes de começar a escrevê-la, eu me foquei em determinar os acontecimentos e como a trama seria narrada e desenvolvida, e isso demorou um pouco até firmar o que eu realmente queria contar da história de Alfredo e Lívia. Mudei muita coisa, acrescentei e tirei muita coisa nesse processo.
2. Escrever "Amor à Segunda Vista" foi um desafio? Se sim, quais foram suas maiores dificuldades?
R: Meu maior desafio foi mesmo reescrevê-lo. Depois de ter finalizado o livro, ele passou por uma revisão minha muito drástica e crítica. Chegou um momento que o modo como escrevi e alguns acontecimentos não estavam mais me agradando. Então coloquei na cabeça que precisava melhorar muitos aspectos da história e foi o que eu fiz. E isso que foi realmente o desafio porque eu queria tornar tudo mais intenso, interessante e empolgante.  Não tive maiores dificuldades nesse processo, exceto alguns bloqueios criativos.
3. Percebi que seus personagens têm características fortes e únicas. Você se expirou em algo real ou fictício?
R: Minha única inspiração foi mesmo a vontade de criar personagens únicos e que fugissem de certa forma do padrão. Alfredo, por exemplo, ele é um cretino muito diferente da maioria que a gente vê por aí. A relação de ódio profundo entre os dois irmãos também não se vê todo dia na literatura haha.  A Lívia também, no começo ela é até muito clichê, aquele garota bobinha e apaixonada, mas a passagem do Cretino pela vida dela a transforma em uma mulher forte e decidida, que vai fazer o Alfredo sofrer muito. Ahahaha.
4. Como escritora, creio que também é leitora. Algum autor influenciou sua vida de escritora?
R: Não digo que foi uma influência, mas sim uma inspiração. Dan Brown e Eduardo Spohr pra mim são geniais no que fazem. Cada um com seu gênero, mas com uma escrita que te prende e te envolve, com desfechos de cair o queixo. Eu sempre busco fazer os meus leitores sentirem o que Dan e Eduardo me fazem sentir com os livros deles.
5. Alguma vez você aprendeu algo com a crítica? Se aprendeu, isso mudou seu jeito de escrever?
R: Críticas são sempre bem-vindas, mas eu não me deixo influenciar por elas a menos que eu realmente veja que aquela crítica pode me fazer crescer como escritora. Até porque eu aprendi a diferenciar uma crítica de uma opinião pessoal do leitor. E a grande maioria dos comentários sobre os meus livros são apenas opiniões. A opinião do leitor é muita valiosa pra mim, tanto quanto uma crítica bem-feita, mas eu aprendi uma coisa: que o autor nunca deve mudar o seu jeito de escrever ou o que ele vai escrever tendo em vista agradar o leitor. Porque isso é impossível, a gente nunca vai agradar cem por cento os leitores. Existem os leitores que vão amar como você narrou a sua história, amar os seus personagens, o enredo e o conduzir da trama; da mesma maneira, existem leitores que não vão gostar desses mesmos aspectos. Então eu sempre escrevo o que eu tenho vontade de escrever.
6. Qual a sensação de publicar um livro?
R: De sonho realizado, com certeza. Mas é só parte desse sonho. Publicar um livro é uma parte fácil. A parte trabalhosa, mesmo, nem é a parte de escrever, mas de divulgar o livro, vender os seus exemplares, conquistar mais leitores, formar um público-alvo. Publicar um livro e ter um público pra lê-los que é um sonho completo.
7. Já pensou em escrever outros gêneros?
R: Não só pensei como já escrevi. Inclusive, meu primeiro livro foi um suspense chamado 60 horas que eu lancei pela Autografia Editora. Esse ano, eu lanço meu primeiro livro de terror, o “Hotel Califórnia”, pela Editora Xeque-Matte.
8. Tem algum ritual antes de escrever e quando está escrevendo?
R: Normalmente eu ouço música. Às vezes quando está frio, faço uma caneca de chá. Isso me ajuda bastante. Em geral eu não tenho ritual pra escrever. 
9. Que dica você daria para quem está começando a escrever?
R: Ler muito é essencial, às vezes eu acho que vivemos num mundo de escritores que não leem. Sempre buscar um aperfeiçoamento da sua escrita, melhorando a sua gramática, por exemplo. Hoje em dia a informação é muito fácil de ser conseguida, então dá pra “googlar” muitas coisas na internet, fazer pesquisas sobre pontuação de diálogos, uso de crases, etc. É lógico que você não precisa ser um PHD em Português, mas ter o básico é importante. Pedir sempre pra alguém dar uma lida em uma coisa ou outra do que você escreve, pedir uma opinião sincera, seria interessante conversar com alguém que tem uma noção básica do assunto, não somente daquele seu amigo que vai dizer que tudo o que você escreve é maravilhoso. E por último, acho que é muito importante, também, sempre escrever o que você tem vontade. Não tente agradar todo mundo, porque você não vai conseguir. Primeiramente, escreva pra você, pra agradar você. 
10.E por fim, fale um pouco sobre você.
R: Tenho 24 anos, sou mãe de duas meninas, do signo de Escorpião, sou deísta e super fã da dupla Edson e Hudson e do ator Bradley Cooper. Moro em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, e fiz dois anos de Licenciatura em História, mas tive que trancar a matrícula por problemas financeiros. Adoro filmes, séries, livros e brigadeiro.

Curiosidades sobre Amor à Segunda Vista

  •  O personagem Alfredo Hauser foi inspirado em outro personagem de mesmo nome. Quem não se encantou com a história de Alfredo Rockfield e Milla Lopes, de Pícara Sonhadora? A autora do livro assistiu todas as vezes que a novela foi televisionada no SBT e é simplesmente apaixonada pela trama.
  • O livro foi publicado no Wattpad, mas depois retirado para ser completamente rescrito. Com uma trama e uma escrita mais amadurecida, a autora deixou o livro mais instigante e emocionante, lançando-o posteriormente na Amazon.
  •  O livro estava engavetado, com alguns capítulos no Wattpad. Graças a uma leitora, hoje uma das melhores pessoas na vida da autora, o livro foi finalizado — e depois reescrito. Com certeza, se não fosse por esse incentivo, a trilogia não existiria.
  • Inicialmente, Amor à Segunda Vista seria uma duologia. Mas a autora criou um enredo para um terceiro livro para que pudesse trabalhar mais a relação de Alfredo com outros personagens, como o irmão, e com a própria Lívia, mostrando-o um homem completamente amadurecido e diferente do Alfredo primeiro livro.
  • Em Amor à Segunda Vista, Alfredo tem uma cafeteria em sociedade com o melhor amigo, Bernardo. Curiosamente, a autora já teve dois patrões donos de uma chocolataria e cafeteria que eram sócios e se chamavam Alfredo e Bernardo; isso aconteceu quando ela já estava escrevendo o segundo livro da série.

Gostei muito de poder elaborar as perguntas para a autora é sempre legal saber mais sobre o livro e o autor.
Além de que as curiosidades são muito interessantes.
Espero que tenham gostado
Beijos e abraços
Lia💜

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